sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Vídeo sobre Direito X Dever da Memória

GT 2 - Cidadania e direitos culturais: Salvaguarda do direito à memória e identidade cultural.

Mesa proferida dia 21.11.2013 no Anfiteatro da Universidade Federal do ABC, São Bernardo, dentro das atividades do ENCONTRO DE DIVERSIDADE CULTURAL DO ABC.

Vejam e deixem seus comentários.

Participantes: Leandro Valquer (Jongo Preto Bandeira), Pai Nelson (Ilê Axé Nochê Abê Manjá Orubarana) e Profa. Dra. Ana Maria Dietrich (UFABC)


E amanhã (sábado) continua a programação no Sesc Santo André,
veja os eventos artísticos programados:

71 comentários:

  1. Participei com grande interesse desse grupo de trabalho, não apenas por seu tema mas pela presença de representantes da cultura afro-brasileira, da qual sou um grande interessado. Mas a partir dos pronunciamentos dos representantes, fico sem muita direção quanto às atitudes concretas a serem tomadas para uma maior divulgação desse tipo de trabalho. Pai Nélson, do Candomblé, acredita que o uso de tecnologia possa prejudicar ("contaminar" foi o termo utilizado) a transmissão dos conhecimentos do Candomblé. O Leandro, como anarquista, não quer o envolvimento do Estado e de empresas na divulgação de suas atividades, preferindo apenas o contato direto com a população. Ambos repudiam a ideia da "espetacularização" de eventos culturais. Com isso fica difícil pensar em soluções que possam expandir a divulgação dessas culturas. A tecnologia é fundamental, nos dias de hoje. Apoio do Estado e de empresas é natural para a expansão das atividades e alguns momentos de "espetacularização" são fundamentais para a expansão dos interessados nestes movimentos culturais. Não se aprecia e se interessa pelo que não se conhece ou sabe que existe. Então se nos atermos à essas condições, será difícil efetuar uma maior e mais eficaz divulgação cultural.

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  2. Confesso que não consegui ouvir direito muitas das falas do Pai Nelson (provavelmente por colocar o microfone muito próximo da boca), mas considerando a palestra como um todo gostaria de salientar que é essencial a preservação histórica, cultural, social e religiosa por toda a população, pois entendendo os mais diversos pontos de vista seremos um país mais respeitoso e solidário. Uma parte da palestra me fez lembrar de um fato recente que gostaria de compartilhar com os leitores deste blog no que se diz respeito a preservação e desmistificação de fatos históricos, como a ditadura, que ainda que esta tenha se extinguido no Brasil, sua história ainda esconde muitos segredos por pessoas importantes que participaram negativamente deste ato e não desejam que as informações vazem. Há poucos meses atrás foram encontradas descobertas arqueológicas em construções do metrô, o que motivou pesquisadores e historiadores a irem ao local para estudar estes achados. O governo, ao ver que as obras seriam atrasadas por este ato satirizou em rede nacional a pesquisa destes profissionais. Segue o vídeo:

    http://tvuol.uol.com.br/assistir.htm?video=dilma-e-alckmin-reclamam-de-impedimentos-para-obras-04020C193670C8B94326

    Esse vídeo nos mostra que ao se preocupar com o progresso tecnológico, o governo deixa de se preocupar com a história e a cultura do país, e a nossa origem e costumes através desta visão podem ser apagadas com o tempo através de atos intolerantes e preconceituosos não só do governo, mas de toda população.

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  3. A discussão quanto a necessidade da memória com dever para um total entendimento do seu papel como indivíduo é extremamente importante.
    Como entender suas raízes, o pensar de sua sociedade e dos grupos que a compõe, os conceitos que te foram ensinados é algo negligenciado na educação formal, principalmente na infância, vemos o total desconhecimento de grandes referentes da nossa cultura. Temos a tendencia a preservar o que nos agrada, mas o passado é feito da dualidade entre fatos agradaveis e desagradáveis, ambos tem um papel na construção de uma identidade coletiva. Como foi dito pela professora Dietrich, a história e a cultura de um povo não deve ser mantida por um caráter estético, mas por sua importância a vivência e entendimento da nossa sociedade, de nosso papel como indivíduos e de não esquecer os fatos hediondos e cruéis que também nos trouxeram a esse presente, de não virar o rosto aos diferentes grupos que formam a nossa cultura, esse é o nosso dever de memória, conhecer e preservar o que nos trouxe a este momento atual.

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  4. A discussão do direito à memoria e dever da memória é essencial na preservação e valorização das culturas, sendo assim é um fator fundamental de cidadania e de liberdade individual. Muitas vezes, devido, em partes, à certa visão utilitarista e positivista da história e da ciência, diversas culturas não hegemônicas são esquecidas, dando margem para o surgimento de preconceitos e levando à uma visão particular e geralmente descontextualizada da realidade.
    Como a professora Ana Maria Dietrich comentou no vídeo, a sociedade vem participando e precisa participar ainda mais dessa discussão para que todos tenham suas vozes ouvidas em meio às culturas hegemônicas, muitas vezes supressoras.
    É preciso lutar pela garantia da liberdade, assegurando e reconhecendo os discursos e experiências alternativas, e pela diversidade cultural.

    Denis Yoshio Nakaya (R.A: 21082013)

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  5. Ingrid Correia
    RA: 21068513

    A discussão a respeito da memória, como um todo, coloca em questão que esquecemos que o que somos hoje tanto em termos de gaúchos, paulistas, mineiros, cariocas e afins, é um grande fruto da memória. Nossos costumes e modo de vida seriam então miscigenados em cor e cultura para que cheguemos onde estamos.
    Muitas das nossas raízes não foram perdidas ao longo do tempo, mas sim, foram esquecidas. Convivemos diariamente com a diversidade que é fruto de uma mistura de fatores pré-existentes.
    Nós temos o dever de lembrar de acontecimentos passados que nos afetaram diretamente ou não, como no caso do Nazismo, colocado em questão no vídeo pela professora Ana Maria Dietrich. É necessário que as gerações posteriores à atrocidades como no caso nazista, tenham conhecimento e participação a respeito de discussões sobre como isso se desenvolveu e impactou naquele contexto ou na história como um todo, para que as chances de um novo ocorrido diminuam e que espaços para que isso aconteça novamente, não surjam.
    De modo geral, conclui-se a respeito do vídeo, que grandes acontecimentos históricos tanto no Brasil quanto em outros países do mundo, tem sido apagados e não mais lembrados, como se fossem coisas pouco importantes pra construção da nossa identidade cultural. A mensagem para reflexão consiste em pensarmos o quanto a memória significa na nossa estrutura social, e o quanto o tema merece ser discutido, para que preservemos aquilo que nos constitui dando o devido reconhecimento aos fatos que nos trouxeram onde estamos.

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  6. Ana Cláudia Pim
    RA: 21035013

    Ao meu ver, a perpetuação e a manutenção de todo e qualquer tipo de memória que tenha o poder de influenciar as novas gerações deve ser um dos objetivos principais da sociedade. Os patrimônios, sejam eles localidades, construções, livros, fatos, conversas e até mesmo pessoas, que fizeram parte da história da evolução humana e do desenrolar da história moderna devem ser cuidados para que existam e ainda possam fazer parte das memórias das próximas gerações.
    Contudo, devemos filtrar essas memórias, de forma que apenas aquilo que seja historicamente relevante seja deixado. Não escondendo os fatos ruins ou que não sejam relevantes, mas dando mais enfoque àqueles que possam servir de auxílio para dar novos rumos àquilo que ainda está por vir. Como é o caso do Holocausto. Muito se fala das barbáries realizadas pelos nazistas, o que realmente deve ser relembrado sempre, para que não ocorra novamente. Contudo, a quantidade de alemães nazistas que morreram em terras russas, durante a tentativa de invasão alemã neste país raramente é comentada, pois os russos estavam do lado "bom". Ao meu ver, este tipo de memória também devia ser preservada e divulgada, já que também alterou os rumos da história.

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  7. Lucas de Oliveira Morais
    Turma A Noturno SBC
    RA: 11021112

    Bom, a palestra realizada pelo Pai Nelson infelizmente estava difícil de acompanhar por conta dos ruídos do microfone, mas foram muito esclarecedoras as palavras da Profª. Ana Maria Dietrich.
    Esse é um assunto que acaba sendo abordado comumente na sociedade: Patrimônio. Mas talvez ele não seja tratado da forma mais global possível, conforme explicado no vídeo. É uma questão complicadíssima pois sabemos das dificuldades em aceitar a cultura de outro indivíduo e, por consequência, a discussão sobre o que deve ser preservado e o que deve ser destruído torna-se um grande dilema.
    Tomando como base o Brasil, vemos que existe uma diversidade infinita de memórias e patrimônios, desde as culturas vindas da África aos diferentes sotaques do nosso país. Isso tudo é patrimônio, sim, e por isso há o dever de ser preservado. Como foi dito, patrimônio não são apenas monumentos, mas diversas outras características sociais, sejam elas físicas ou não que vão espelhar a identidade, a sensação de pertencimento daquilo para com a sociedade. Patrimônio é algo vivo e só a sociedade é capaz de realmente decidir as memórias que devem ou tem o direito de serem mantidas, seja para interferir nas práticas ou valores (como no caso das memórias do Nazismo na 2ª Guerra Mundial, um alerta de quão trágico foi aquilo para o mundo, para que nunca mais ocorra) ou apenas para mostrar uma época que não voltará mais, mas que deve ser relembrada no presente e no futuro.

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  8. Renan Magalhães
    Turma A Noturno SBC
    RA: 21032413


    A questão da preservação de identidades culturais no Brasil é um tema sempre muito em alta, visto a variedade imensa de culturas e saberes que se fazem presente em território nacional. Nesse aspecto, sob o ponto de vista do direito e do dever a memória, a discussão apresentada ganhou contornos interessantes para entender a dificuldade na luta pela preservação de manifestações culturais que são esquecidas e colocadas em detrimento numa escala qualitativa que não deveria existir.
    O fato de não ter sido possível compreender a primeira fala do Pai Nelson devido à qualidade do som (fico na curiosidade de conhecer a sua trajetória no Cadomblé) e de que a fala do Leandro Valquer não se fazer presente no vídeo (apesar de que já tive contato com o mesmo em uma oficina que o grupo Jongo Bandeira Preta realizou na Casa da Lagartixa Preta, em Santo André, podendo dessa forma conhecer na prática o que é o jongo) colaboram para que meu ponto de vista não seja enriquecido pelas suas falas.
    Tomo como base, então, principalmente a colocação da professora Dietrich a respeito da cidade de Ouro Preto, onde na praça central está um monumento de Tiradentes, mártir da inconfidência mineira, além de um museu em homenagem a sua pessoa. A professora então faz o questionamento do porquê da não valorização de outras memórias, como a das comunidades quilombolas que existiram na região. Vê-se que a história exaltada e ensinada em sala de aula é sempre a história do vencedor. Isso se reflete também nos monumentos históricos da cidades e nos nomes de ruas (como é o caso à cidade de São Paulo e suas saudosas referências aos bandeirantes, cuja história perversa já não é tão novidade assim). A dificuldade de práticas culturais encontrarem espaço num terreno onde sua cultura é sempre colocada em detrimento à da elite dominante (elite essa que muitas vezes faz o possível para ocultar a história dos oprimidos, deixando-os sem um referencial) é gigante. Enfatiza-se aqui a fala do Pai Nelson e a sua dedicação em transmitir os saberes de geração em geração como forma de preservação da sua cultura.
    Assim, o reconhecimento do dever e do direito à memória faz se quase que evidente. Temos como obrigação histórica a preservação e a constante luta para que uma riqueza cultural imensa não seja perdida. A isso, a lei 10.639 que determina o ensino da cultura afro-brasileira nas escolas, feriados como a consciência negra, os museus de cultura nordestina na região centro-sul do país, atos que visam o resgate e a preservação da cultura indígena, etc. são ações importantes, ainda que limitadas, para que os indivíduos inseridos nessas práticas possam reconhecer as mesmas como um belíssimo patrimônio a ser preservado, na árdua luta pela aceitação dos outros membros da sociedade.

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  9. Carolina Moreira Watashi
    Turma A SBC Noturno
    RA 11079113


    O mundo é um centro cultural no qual encontramos todo tipo de cultura, costumes, entre outros, adquiridos ao decorrer da história. História é de extrema importância em qualquer sociedade, já que aquela sociedade é daquela forma devido a acontecimentos históricos.
    Conhecer sua história é de extrema importância, pois assim, é possível ter uma identidade cultural, mas há um problema quando há a omissão ou a não valorização de certas memórias. Todos os fatos ocorridos devem ser lembrados (inclusive o nazismo, ditadura militar, revoltas populares, entre outros) para servir de exemplo para toda a sociedade.
    É necessário o reconhecimento, valorização e respeito de todos os fatos históricos (não apenas os que abrangem toda a sociedade, mas aqueles pessoais também) pois são esses acontecimentos históricos que compõem a sociedade em si (religiões, ideologias, etc) e além disso, são esses acontecimentos que nos caracterizam.

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  10. Eduardo Carlos Filho
    SBC Noturno
    RA: 11096012

    Identidade Cultural no Brasil é um tema muito abrangente, devido ao grande tamanho de nosso país e inúmeras peculiaridades no desenvolvimento de cada região. Todavia é muito importante tentar preservar ao máximo os costumes destas, de maneira que o indivíduo não se sinta negligenciado ou deslocado no meio; pois é muito importante para todos entender suas raízes e assim lembrar e saber assimilar e discernir o que pode ser potencialmente danoso. Como o caso do Nazismo citado pela Prof. Dra. Dietrich.
    Aí se encontra a importância de tentar manter a história buscando os fatos de maneira mais verossímel possível e não ocultar nada, assim será possível uma melhor compreensão para que possamos enter como chegamos a este contexto atual.
    Cabe salientar o papel importante da mídia que muitas vezes supre ou marginaliza a cultura que não é considerada de elite, desta maneira o nosso dever de cidadão é transmitir o conhecimento por gerações seguidas, sabendo que não existe uma cultura melhor que a outra, apenas culturas, que tem sua devida importância e em hipótese alguma deveriam ser esquecidas. Lembrando que é importante também o papel do Estado na preservação e ensino destas, somente assim teremos uma identidade nacional forte.

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  12. Fernanda Scarpelli Varani
    SBC NOTURNO
    R.A.: 21002313

    Um patrimônio não é necessariamente algo escrito ou monumental, e não necessariamente precisa corresponder a um padrão estético específico, mas sim remontar a um período, uma história e uma cultura.
    A memória é importante para a construção dos indivíduos, e deve corresponder a diversos segmentos da sociedade civil, não apenas a um grupo hegemônico, como
    muitas vezes ocorre.
    O dever da memória também é importante para frear as tentativas de apagamento da história, como ocorre quando se trata de períodos conturbados, seja no Brasil ou no mundo, como por exemplo a ditadura, o nazismo, e a escravidão.
    É necessário que lembremos dos fatos acontecidos, e que os patrimônios históricos de um povo sejam representativos e amplos, não se restringindo única e exclusivamente a apenas um segmento da sociedade.

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  13. Ulisses Rubio Coltri Junior
    TURMA A - SBC NOTURNO
    RA: 21043513

    Toda esta discussão referente a memória é algo que definitivamente deveria ocorrer com mais frequência em nossa sociedade devido a sua extrema importância. São essas memórias que definem a identidade de um povo e nos revelam o maior legado da sociedade: suas tradições e seus costumes.
    Este conflito do estabelecimento de lembranças e experiências de um lugar e que se faz presente nos dias de hoje me lembrou como é animador quando há um certo “cuidado” com a permanência dessas lembranças, de modo que elas estejam sempre presentes. No trabalho que fiz na disciplina de Identidade e Cultura quadrimestre passado, pude ver que (dando um exemplo) o Sindicato dos Metalúrgicos valoriza as lembranças dos movimentos sindicais que fazem parte da identidade de São Bernardo do Campo e de tudo que ajudou a constituir a identidade do sindicato em si. Quando visitei o Centro de Memória deles, pude ver que essas lembranças são essenciais na sensação de pertencimento que os metalúrgicos possuem com a classe.
    E como disse a professora Ana Maria Dietrich é nosso dever lembrar dessas memórias, até mesmo as que se referem às atrocidades do Nazismo, por exemplo. Não se pode deixar que esse "fantasma do negacionismo" faça com que o assunto desapareça nas discussões das próximas gerações. Afinal, a oralidade é patrimônio cultural, e ela é uma das melhores formas de fazer com que as memórias perpetuem ao longo do tempo.

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  14. Nada que existe hoje é por simplesmente ser, são diversos os motivos que levaram à concretização de marcos históricos e pensamentos que nós possuímos atualmente. Tudo isso está atrelado à nossa memória e à nossa identidade cultural sendo uma diretamente dependente da outra. Compreender quem somos e o que contruiu nossa sociedade é de suma importância não somente em um âmbito intelectual mas para qualquer indivíduo, para compreendermos pelo menos em partes perguntas infidáveis do ser humano (Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos), através das memórias de nosso passado é possível construir uma linha cronológica e traçar os galhos de nossa existência, para assim nos identificarmos realmente como seres viventes em uma sociedade reflexo de acontecimentos passados, compreendermos quem somos.
    Por este motivo é direito e dever de cada um de nós compartilhar nossas memórias e ter acesso à este conhecimento também.

    Vinicius da Cunha Alves de Araújo
    SBC Noturno
    RA: 11065113

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  15. A questão do Direito da Memória é de suma importância para a preservação de nossa identidade como sociedade (levando em consideração nosso aspecto cultural). Já que o direito da memória, como levantado na fala da Professora, garante a preservação e a transmissão de lembranças e experiências vividas em nosso presente para as gerações futuras, caracterizando nosso patrimônio cultural; que nos diferencia das demais culturas, nos tornando exclusivos, únicos.
    Intrínsicamente ligado a isso está o direito da memória, para que as más experiências contidas em nosso patrimônio cultural não sejam repetidas no futuro, mas que permaneçam "vivas" em nós como lembranças, para que jamais nos esqueçamos das coisas; e ou memórias; que não são úteis para o bem estar social (em sua fala, a Professora usa o exemplo do genocídio nazista).
    Fazendo uma conclusão do que foi relatado pela Professora em sua fala, o direito e dever da memória devem ser preservados e garantidos ao máximo, com a participação das massas no máximo possível, para garantir um patrimônio cultural do qual as futuras gerações possam se orgulhar, respeitar e aceitar, como fazendo parte de sua identidade individual como ser humano.


    Alan Neris da Silva
    RA: 11084613
    Turma A - Santo André noturno

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  16. Francisco Douglas Santos Gonçalves
    TURMA A - SBC NOTURNO
    RA: 21019913

    Acho essa debate sobre a importância da preservação da memória muito importante no que se refere principalmente ao conceito de “patrimônio” que temos que ter em mente hoje, um ponto essencial que foi discutido no vídeo.
    Quanto a essa conservação de patrimônio, que foge a ideia somente de patrimônio físico, mas também engloba fatores culturais intangíveis como a religião, a linguagem, a própria história de uma sociedade em si, é de essencial importância que seja preservada , para que a partir de tais fatores, possamos ter um cuidado maior com todas as diretrizes que foram tomadas anteriormente para que formássemos nossa identidade como cidadãos e membros de uma sociedade.
    Uma vez que nos damos conta das diversas influências culturais que nos formam principalmente como sociedade brasileira, fatores como a miscelânea de religiões, dialetos, costumes, entre outros fatores, é nosso dever a preservação de tais aspectos, pois eles nos caracterizam como sociedade, nos mostrando os fatores que nos constituem como somos hoje.
    Esse desafio da valorização da memória se mostra ainda maior quando se trata da busca e preservação de uma história com períodos marcados por turbulências, como é o caso do nazismo, ou trazendo para a própria história brasileira: a ditadura militar, em que o país deu um passo vacilante recentemente, mas ainda assim importante com a criação da Comissão da Verdade.
    Trazendo essa questão ainda mais próxima de nossa realidade, o próprio ABC é caracterizado até hoje pela forte história de luta sindical, algo que particularmente pude sentir muito bem quando eu e meu grupo trabalhamos com esse mesmo tema no quadrimestre passado na disciplina de Identidade e Cultura, onde ficou muito claro a todos nós o quão indissociável é o sindicalismo em relação à cultura e identidade do ABC.

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  18. Pedro Yukas Silva 21074013
    As discussões relativas a memória são na minha opinião, de extrema importância. A memória talvez seja o único patrimônio que tenha o poder de transportar a energia e a situação de uma sociedade antiga, ao longo do tempo.
    Deve-se tomar cuidado pois muitas destas memórias se perdem ou são esquecidas no decorrer do tempo, às vezes por interesse de uma minoria, ou também por falta de interesse das pessoas.
    É nosso dever proteger as memórias, independente de serem boas ou as ditas “ruins”. É através das memórias ruins que se é possível fazer com que novas gerações entrem em contato com o que ocorreu, e possam evitar que algo semelhante ocorra novamente. Nossas memórias são parte da identidade cultural e devem ser protegidas tanto quanto nossos patrimônios materiais, pois ambos fazem parte de quem somos.

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  19. Luigi Janes Galderisi
    21071913
    Infelizmente o áudio das falas de Pai Nelson estavam muito ruins e não foi possível ouvir suas palavras com uma qualidade adequada, entretanto, as falas da Professora Dietrich foram muito esclarecedoras e realmente me fizeram refletir sobre a necessidade de preservar a memória, pois através delas, entre muitas benefícios, saberemos reconhecer o acerto ou o erro no futuro.
    Desta forma a professora cita seu projeto de 20 anos sobre o nazismo. A meu ver é necessário preservarmos esta parte da história, para jamais cometermos tal atrocidade novamente.
    Outro ponto que me chamou bastante atenção é o debate sobre a história ensinada nas escolas, àquela história que somente os vencedores aparecem e a outra grande parte é esquecida. Confesso que este é um tópico que nunca havia pensado, e agora imagino a quantidade de informações que foram perdidas ao longo do tempo ou que não são passados aos alunos do ensino Fundamental e médio.
    Creio que devemos nos certificar de que todos os fatos sejam passados a frente, para que as memórias não sejam esquecidas e possamos preservar a história.

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  20. Cleiton Vicente Duarte - SBC Noturno - 21009813

    Dado um fato concretizado no passado, a memória, portanto, representa uma ferramenta pela qual podemos reviver tal momento através de um constante esforço em reconhecer e desvendar a essência de tal momento histórico. O direito a vida e a memória esbarra nesse assunto, quando precisamos conhecer e estudar dados como, por exemplo, o número de negros mortos em nome do Imperialismo no tráfico negreiro durante séculos - que gerou uma dívida histórica enorme -, enquanto hoje há uma forte oposição à inclusão desse grupo racial na Universidade através das cotas em um período de tempo tão curto comparado aos intensos anos de agonia desse povo. Nesse contexto, a memória e os documentos históricos são de suma importância para tentarmos delimitar qualquer conceito de justiça.
    Períodos marcados por atrocidades como o Nazista, Fascista, as ditaduras na Europa e na América do Sul, e qualquer outro momento que tenha marcado a sociedade de alguma forma, precisam estar vivas e latentes para o devido reconhecimento e a não-cogitação da volta de qualquer regime que coloque em perigo o inexorável direito à vida. É necessário também um intenso esforço na área da Educação a fim de se ter dentro das escolas um maior enfoque didático em alguns momentos que as apostilas que dominam nossa educação não levam muito em consideração como as atrocidades cometidas aos índios, no que se refere à destruição de suas riquezas culturais, religiosas, como também não proporcionam a devida dimensão aos alunos sobre a cultura africana e indígena no Brasil, tampouco cogitam a existência de movimentos relacionados. Não mencionam a Comuna de Paris, memorável a todos proletários. Repensar o nosso modelo didático também é um caminho, porque conhecer o passado de forma menos tendenciosa nos possibilita entender a importância do passado na construção de tudo o que hoje somos.
    É plausível a posição do Pai Nelson quanto ao uso da tecnologia para a disseminação da cultura africana, dado que os elementos que constituem as religiões africanas são alvos de intensos preconceitos em nossa sociedade ainda eurocêntrica. A exposição de alguns rituais, ideologias através da internet podem permitir uma estigmatização maior, pois o acesso a web é quase universal e, para tentar entender uma religião, é preciso estar, em primeira mão, interessado e em contato intenso e pessoal com a forma de manifestar suas crenças e suponho que nem todos na internet teriam essa visão, mesmo com a necessidade da memória de elementos que construíram a cultura brasileira.

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  21. Fabrício Zampola de Siqueira - SBC Noturno - 21038712

    As discussões apresentadas no video, nos leva a refletir um tema de fundamental importância para nossas vidas, e que muitas vezes não nos damos conta que ela reflete em simples acontecimentos do nosso dia-a-dia.
    O nosso presente e o que fazemos dele, está intimamente ligado ao nosso passado, e assim nossas atitudes correspondem à memória e ao patrimônio. Manter essa trajetória corresponde a preservar nossa identidade. Por isso, não devemos permitir que essas correntes revisionistas apaguem nossas vidas, afinal o futuro tem o direito de estar incluído nas discussões acerca da história.
    Hoje herdamos todas essas memórias e é um dever de cada um na sociedade de manter e deixar esse legado às próximas gerações, para que elas vejam os erros e os acertos do passado, e saibam extrair bons exemplos sem que seja preciso cometer atrocidades na busca da verdade.

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  22. Cindy Benites Chui
    RA: 21010713
    Ciência, Tecnologia e Sociedade
    Turma A - Noturno
    Campus São Bernardo do Campo

    As discussões apresentadas no vídeo nos trazem à tona uma questão de essencial importância e interesse para nossa sociedade moderna: o dever da memória, ou seja, a necessidade de incluirmos no presente as experiências do passado em detrimento de uma visão excludente.
    Deve-se haver a compreensão de que o passado pode ser tido como a dimensão temporal prioritária da constituição de identidade do ser. Entende-se que nada se pode dizer de algo ou alguém, a não ser o que ele foi até então. O presente representa o espaço que une o passado às possibilidades tornadas presentes e é por isso que o reconhecimento do passado é elemento imprescindível à construção do ser presente.
    Como dito pela professora Dra. Ana Maria Dietrich, ocorrências de relevância mundiais e mesmo nacionais, jamais poderiam ser levadas ao esquecimento; apesar de serem momentos dolorosos da história, existe o dever de garantir que seus acontecimentos permaneçam frescos em nossa memória. Atualmente, comemora-se no dia 27 de Janeiro a libertação dos campos de Auschwitz-Birkenau, na Polônia; isso acontece, primordialmente, para lembrar e homenagear as vítimas do Holocausto. Além disso, pode-se citar o Memorial da Resistência no centro de São Paulo, no qual se é possível conhecer um pouco mais sobre a Ditadura Militar e suas consequências.
    Em recente visita a este Memorial, pude ouvir a digníssima palestra de Ivan Seixas, atual presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), ele apresenta em sua fala um testemunho das torturas e manipulações sofridas durante a Ditadura Militar. Como ex-preso e resistente da Ditadura, Ivan nos apresenta avaliações desconhecidas sobre a época por ele vivida, além disso, nos instiga uma vontade para com o conhecimento, ou seja, uma vontade de lutar contra o esquecimento e ainda, de estudar e conhecer o passado, pois afinal, o passado realmente faz parte do presente.
    Conclui-se, portanto, que o presente existe na dinâmica temporal de sua trajetória, um constante ciclo de possibilidades. Residem no passado novas possibilidades, à medida que ele é o motor para escolhas posteriores. Compreende-se que praticamente tudo se encontra no passado e é a partir dele que devemos propor escolhas, modificações ou inovações, sempre objetivando agir de forma a não repetir os erros do passado, mas muito mais do que isso, aprender com eles e, a partir deles, construir um novo e melhorado presente.

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  23. Nathali de Farias Ono
    RA:11079012
    CTS - SA - Noturno

    Esta discussão referente à memória é algo de extrema importância para a cultura de uma nação. Durante a apresentação foi mostrado o significado sobre patrimônio e o quão ele está ligado com a nossa sociedade. A visão sobre o patrimônio não pode jamais ser considerada como algo “antigo”, porém, deve ser considerada como algo “vivo” que armazena toda a nossa história.
    As memórias armazenam tanto os fatos positivos quanto os negativos e elas têm um significado importante em nosso presente, pois vivemos das lutas das antigas gerações. As memórias negativas são base para um crescimento, algo para lembrar e buscar a vitória. Isso tudo é essencial para a identidade de uma nação e fortalecimento das futuras gerações.

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  24. Priscila Pennella Cardoso - RA 21082213
    Turma A - Noturno - SBC

    O vídeo apresentado nos propõe uma reflexão importante sobre a questão da memória e patrimônio histórico.
    Os acontecimentos no passado definem o nosso presente e influenciam a nossa vida hoje, portanto devemos resguardar tais lembranças. Atualmente existe uma seleção dos fatos históricos que são ensinam e transmitidos à sociedade. Parte da história é renegada e esquecida e isso acaba por modificar a nossa identidade. A história deve ser relembrada da forma que ocorreu sem qualquer filtro ou seleção para que as gerações aprendam com os erros e acertos do passado.
    A visão equivocada de patrimônio apenas como estruturas materiais e antigas também limita o nosso conhecimento histórico. Patrimônio é algo vivo, como práticas, valores e sensações além dos monumentos, e tudo isso deve ser mantido.
    É nosso dever lembrar os fatos históricos e exigir, como um direito de cidadão, que a história e os patrimônios sejam preservados independentes da questão estética e econômica.

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  25. Eduardo Gonçalves de Oliveira
    21045113
    CTS - Noturno - Turma A
    São Bernardo do Campo

    Realmente, confesso que não consegui acompanhar a fala do Pai Nélson no vídeo por motivos de problemas técnicos, porém o GT como um todo fora muito esclarecedor. Tomando como base "o direito da memória" esclarecido pela professora Ana Maria Dietrich, este importante direito nos garante, ou melhor dizendo, nos ajuda para que erros passados não sejam repetidos no futuro, por isso é importante mantermos sempre o "Patrimônio", ou nossa história, e que sempre mantenhamos vivos em nossas memórias.
    Levando isto em consideração, é extremamente intragável pensarmos a Ditadura brasileira ainda como um mistério não revelado, um passado manchado com sangue em que muitos políticos, ainda ligados aos ditadores, não procure a verdadeira história deste período genocida brasileiro. É necessário que se busque, para que além de punir, saimbamos o que de fato ocorrerá, temos este direito e, como colocado no GT, o dever também de descobrirmos o real acontecimento.
    Portando, concluo que o direito e o dever da memória, do patrimônio, devem ser assegurados por todos os cidadãos, e principalmente pelo Estado, para termos um futuro no qual o patrimônio cultural seja extenso, claro e coeso, pois de uma forma ou de outra, este patrimônio cultural acaba influenciando as gerações futuras e suas identidades.

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  27. Anderson Luiz Oliveira da Camara R.A. 21051813
    Ciência, Tecnologia & Sociedade
    BC&H – SBC Noturno
    O vídeo em questão faz referência sobre a questão da memória e do patrimônio histórico, existindo uma inter-relação entre ambos, pois o direito da memória torna-se a principal variável para preservação de uma identidade, logo, tornando-se um patrimônio histórico. A memória garante a absorção de experiências e conhecimentos, logo, levando à preservação e a transmissão de lembranças e experiências como referências para ações presentes e para as gerações futuras, caracterizando nosso patrimônio histórico. Vale ressaltar que a memória deve ser usada tanto para criar uma identidade, quanto como baseamento, com o intuito de não repetir atitudes erronias do passado nas novas gerações. Concluo que toda e qualquer identidade é criada com o tempo e com experiências, portanto toda e qualquer ação, torna-se um patrimônio histórico que acaba por se tornar uma referência, ruim ou boa.

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  28. Gabriel Neves Tosini
    RA: 21042713

    O conteúdo do debate traz para nós uma introdução sobre uma grande discussão existente na sociedade: o que se deve preservar e como se deve preservar. Estas duas indagações remetem ao fato de nós, seres sociais, construirmos culturas, hábitos e também construções físicas, as quais buscamos propaga-las sempre ao longo da história, por julga-las importantes. Porém, se olharmos ao nosso redor, perceberemos que não há apenas a nossa cultura, os nossos hábitos, entre outras milhares de coisas por nós praticadas, e sim uma gama de variedades culturais praticadas às vezes por pessoas da mesma sociedade, ou seja, há várias comunidades dentro de uma sociedade. A partir deste ponto que e cria a necessidade de um entendimento entres as variações culturais, como citado pela prof.ª. Ana, para que este entendimento e respeito aconteça é necessário um respeito as conflitos gerados pela variedade. Vimos ao longo da fala da prof.ª Ana um esclarecimento sobre o sentido de patrimônio, não apenas voltado para a beleza física de algo, e sim pela sua importância para determinado grupo de pessoas; vimos, também, as definições de "dever de memória" e "direito de memória", e como algo deve ser analisado dentro destes conceitos.

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  29. Maria Fernanda C. do Amaral
    RA:21082113 - SBC - Noturno

    O debate sobre a preservação da identidade cultural de nossa sociedade é de extrema importância para que sejamos capazes de compreender e relacionar determinados acontecimentos passados e seus efeitos hoje em dia.
    Como dito no vídeo, preservar a memória de nosso patrimônio histórico é essencial, sejam os bons fatos ou os terríveis acontecimentos que ocorreram no passado. Todas as vítimas direta ou indiretamente desses fatos e até mesmo a população em geral tem o direito de saber o que realmente ocorreu, causas e conseqüências dos acontecimentos e infelizmente, a maioria dessas histórias são esquecidas, ignoradas e muitas vezes, apagadas.
    Apagar determinado acontecimento, por pior que seja não faz bem para sociedade alguma, pois apagar a memória é apagar a história de um povo, deixar um “vão” na construção de uma cultura. No Brasil, um país extremamente marcado pela miscigenação de cores, culturas e até mesmo religiões muitas dessas histórias foram esquecidas e talvez, muito do que acontece hoje pode ser conseqüência de atos passados e a população mal sabe disso.
    Portanto, ressalta-se que a construção e a preservação de uma identidade cultural de um país ou de vários são importantes, para conhecermos toda a trajetória percorrida pela nossa sociedade e sabermos como lidar com determinadas conseqüências.

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  30. Raphael Fernandes Vitorino
    RA:21038813 - SBC noturno, turma A

    A preservação da memória cultural é de suma importância, isto é inegável, porém quando se trata do Brasil, com sua dimensão continental, porém história cronológica relativamente curta, mas que teve na sua essência a mistura (por ora desordenada e caótica) de culturas o assunto fica um pouco mais complicado. Cabe a nós, preservar essa diversidade, para que a mesma não seja esquecida em tempos de globalização, valorizar o regional é importante.
    Nosso patrimônio histórico é rico e no vídeo isso é bem colocado; vejo com muito carinho a questão da história oral, que reflete não exatamente como ocorreu porém como é a visão de quem conta, e seja qual for a forma, a história deve ser preservada pelos tempos.

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  31. Reginaldo Neto Junior
    RA: 21016613 SBC Noturno

    Muitas vezes são esquecidas as nossas raízes culturais, as diversas culturas que geraram o que hoje é o Brasil, existe de certa forma uma visão eurocêntrica no estudo da história, deixando de lado tudo que é cultura indígena, africana ou de qualquer outro povo que tenha composto a população brasileira. Outro problema é a distância com a qual se trata os fatos históricos, são praticamente esquecidos, como se não tivessem qualquer influência no presente. Diversidade gera conflito, conflito este que não pode ser evitado nem ignorado.

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  32. Jeniffer Gomes Pepi.
    R.A: 21004613 São Bernardo do Campo - Noturno- Turma A

    Confesso que o meu conceito de patrimônio era deturpado antes de assistir à palestra ministrada pela professora. Acho válido que o questionamento sobre a memória cultural seja levantado não só nas universidades, mas nas escolas, nas casas, no trabalho, pois é comum demandar o direito à memória e ignorar os deveres que todos temos para com ela.
    Memória e cultura estão intimamente ligados, nossa memória não deixa com que os costumes; as crenças; os atos de nossos antepassados se percam, e isso é imprescindível para a construção da identidade comum de um povo.
    Além disso, precisamos abandonar essa visão infantilizada de que no passado não houve guerras, mortes, injustiça e corrupção, pois isso tudo aconteceu e ainda acontece. Também serve de alerta sobre o grande potencial que o homem tem tanto para o bem como para o mal.
    Assim como a maioria das pessoas, eu estava acostumada a pensar em patrimônio como algo físico e esteticamente belo, que atrai turistas e engrandece a nação que o possui, mas isso na verdade é apenas uma conseqüência que não se aplica à todos os casos. Nossa tradição oral, as histórias antigas, a cultura de nossos antepassados é um patrimônio oral riquíssimo.
    A falta de atenção que se tem dado à oralidade cultural faz com que a propagação de conhecimento, como, por exemplo, se tem no candomblé (representado na palestra por Pai Nelson), seja prejudicado.
    A parir do vídeo concluí que é preciso voltar-se mais ao dever da memória, para que esse patrimônio de todos nós não se perca com o passar dos anos.

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  33. Rubens Vicente Vilela RA: 21067913
    São Bernardo do Campo - Noturno - Turma A

    Memória e cultura são as raízes da nossa sociedade, por isso deixar de lado alguns aspectos dessa, acaba sendo desleal e injusto para com todos nós. O debate defende a preservação dessa memória cultural, principalmente a regional que vêm sendo cada vez mais esquecida. Esse debate não deve ser feito só na universidade mas em todos os grupos sociais, sendo assim amplamente discutido e lembrado.
    A identidade de um povo se encontra nas memórias de seus antepassados, nas crenças e costumes. Sendo assim, o presente é reflexo direto do que aconteceu.
    Também devemos lembrar que na nossa história estão incluídos fatos que não são tão vangloriados e belos. Existem casos de guerras, fome e injustiça que devem ser lembrados, já que esses casos foram parte da construção da sociedade como a conhecemos hoje.
    Ao assistir o vídeo, podemos concluir que a preservação cultural é de extrema importância para a sociedade, e que todas as suas vertentes devem ser incluídas e ensinadas de geração para geração, para que não se perca com o passar dos anos a nossa história.

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  34. Bruno Caetano
    RA: 21068713 SBC - Turma A

    O estudo de patrimônios históricos, e suas respectivas memórias, é de suma importância tanto para o nosso presente, quanto para redescobrirmos nosso passado, da forma que realmente foi. A história, diferentemente do que muitos pensam, possui grande poder dedutivo no que diz respeito ao futuro de uma nação, lembrando que, por definição, o papel da história é estudar, pesquisar e analisar os acontecimentos humanos do passado, e tirar lições que melhorem o futuro da humanidade. Mediante a isto, o estudo da memória, seja ela patrimonial, seja ela relacionada a experiência, é importantíssimo até mesmo para as ciências tidas como dominantes no mundo contemporâneo, uma vez que, pesquisas científicas relacionadas à química, física, entre outros, obtiveram seu apogeu produtivo no ínterim de épocas de guerras, revoluções do meio de produção, enfim, em períodos em que a história esteve presente, relatando lições e descobertas, com o propósito de enriquecimento científico e cultural, onde futuras gerações o pudessem absorver.
    Podemos concluir que o patrimônio de qualquer cultura, seja ela qual for, nos ajudará a exercer àquilo que a história tem como essência, trazendo-nos novos horizontes nos mais diferentes contextos sociais.

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  35. Leandro Ruiz
    RA: 21049713 - Turma A
    A história de um povo é contada pelas memorias que são deixadas, e infelizmente muitas destas são um tanto quanto conturbadas, ou pouco representadas. A importância destas memórias vão desde um contexto patrimonial, na formação da identidade, como também influenciam o presente de forma a serem determinantes na criação de politicas afirmativas.
    Infelizmente, a história que é passada nas escolas tem como caráter demonstrar o lado vencedor, deixando de relatar diversos pontos importantes, ou tudo aquilo que se julga desnecessário, quando na verdade tudo o que vier a ter influenciado o passado deve ser preservado, pois, foi parte da historia, ajudou a escrevê-la, e com certeza foi um dos fatores que a moldaram. Muitos apontam como ‘importantes partes da história’ apenas acontecimentos específicos, como invenções, inícios ou términos de regimes políticos, porém, sem entendermos o contextos histórico da sociedade em que essas modificações ocorreram, não podemos entender significativamente a importância e o impacto destas mudanças. O passado é a cultura e identidade de um povo, portanto, este o define. O passado é a história, contado por cada um, e é a história que será contada daqui a um século. O passado pode, e deve, ser pensado para se melhorar o presente.

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  36. João Vitor Macarini - RA 21072113 - TURMA SBC
    .
    É o nosso dever lembrar sobre a história da humanidade, seja ela somente em relação ao nosso país ou não. A punição pode servir como uma maneira de fazer justiça e relembrar a história, mesmo que muitas vezes essa punição nem sempre ocorre (caso da Ditadura). Sobre o patrimônio, é muito interessante que muita gente retrata que somente o que é bonito/estético que é relevante: as ruínas, a trajetória humana local, retratar grupos, pertencimento... tudo isso é memória.

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  37. GABRIEL AMORIM - RA: 21038713 - SBC, TURMA A, CTS NOTURNO

    O ponto de maior importância no que se refere ao conceito de “patrimônio” , que foge a ideia somente de patrimônio físico, engloba fatores culturais como a religião, e até mesmo a própria história de uma sociedade em si. É importante que se preserve para que fatores como citados a cima façam parte da formação de nossas identidades como cidadãos e indivíduos participantes de uma sociedade. Quando nos damos conta das influências culturais e sociais que nos transformam, principalmente como indivíduo sociais, devemos preservar os aspectos formadores, pois são constituintes de cada ser humano. É dever do indivíduo, proteger todas as memórias que possui, sejam elas boas ou ruins, pois até mesmo as ruins trazem uma carga de sabedoria que futuras gerações tomem conhecimento, e possam evitar que algo semelhante ocorra ou o mesmo erro seja tomado. A posição do Pai Nelson quanto ao uso da tecnologia para que os saberes da cultura africana, dado que os elementos que constituem as religiões africanas são alvos de intensos preconceitos em nossa sociedade. Alguns rituais, ideologias mostrados através da internet podem permitir uma formalização maior, pois o acesso a web é quase universal e, para tentar entender uma religião, é preciso estar, em primeira mão, interessado e em contato intenso e pessoal com a forma de manifestar suas crenças.

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  38. Memória não é apenas o que está na mente de cada pessoa. A paisagem,monumentos e patrimônios físicos também constituem-se como memória de um local, ou de um povo; e a memória, pertencente a cada um de nós, a cada sujeito da história constitui-se de uma releitura, de um olhar riquíssimo e subjetivo de determinados eventos e acontecimentos que ocorreram na história. A memória é importante pois conhecer a história de um povo, de uma cultura, de um grupo é fundamental para que possamos compreender elementos inerentes a nossa sociedade atual. Nosso presente um dia será o passado para outras pessoas, logo, cada um de nós faz história, e a memória tem papel fundamental nesse cenário. A memória revela traços singulares de identidades, culturas, costumes e vida de povos e grupos. É de suma importância para enriquecer nossa visão de mundo acerca de situações contemporâneas, pois a chave para o presente pode estar no passado, seja ele distante ou próximo.


    Joyane Ferreira Silva - RA: 21018613 - Turma A - Noturno SBC

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  39. Tamara Cavalcante dos Santos RA: 21060012
    Direito a memória X dever a memória
    O direito a memória é referente à preservação da memória e de patrimônios, de forma geral, sem privilegiar memórias específicas. Utilizando o exemplo da Profª. Dra. Ana Maria Dietrich a respeito da cidade de Ouro Preto, cidade onde existe um museu referente à memória de Tiradentes, mas onde não há monumento, museu ou algo do gênero referente a outras memórias, como os quilombos. Demonstrando assim uma preferência em relação à preservação da memória desta cidade. Já o dever de memória constitui-se do fato de que nós temos obrigação de lembrarmos de certas memórias, memórias estas que marcaram a sociedade, como a Ditadura Militar no Brasil e o Nazismo, exemplos utilizados pela Profª.. O Holocausto (perseguição e domínio sistemático apoiado pelo governo nazista) foi caracterizado por genocídios, inclusive a palavra genocídio foi criada por um advogado judeu polonês em 1944 para descrever as políticas nazistas de assassinato sistemático, combinando a palavra grega geno-, que significa raça ou tribo, com a palavra latina -cídio, que quer dizer matar. Temos o dever de lembrar destes tipos de memórias, lembrar destes acontecimentos, não permitir que estes se percam na memória, para que as futuras gerações sejam instruídas sobre o ocorrido e não venham a cometer os mesmos erros.

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  40. Marcel de oliveira ra - 21066612 são bernardo do campo - noturno
    direito X dever da memória
    Creio que preservar é a palavra-chave quando se pensa em memória, e remete à idéia de proteção, cuidado, respeito. Preservar não é apenas guardar algo, mas também fazer levantamentos, cadastramentos, inventários, registros. A preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural é necessária pois esse patrimônio é o testemunho vivo da herança cultural de gerações passadas que exerce papel fundamental no momento presente e se projeta para o futuro, transmitindo às gerações por vir as referências de um tempo e de um espaço singulares, que jamais serão revividos.Preservar o patrimônio nacional é dever do estado e direito da comunidade, que pretende ver conservada a memória de fatos e valores culturais brasileira. Nunca podemos nos esquecer de que a melhor forma de preservar o patrimônio cultural é através do respeito e interesse do próprio povo em assegurar a proteção dos testemunhos de uma cultura, permitindo assim o exercício pleno da cidadania

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  41. Vitor Mateus dos Reis Martins Duarte R.A.:21041613 São Bernardo do Campo - Noturno.

    Acredito que a memória não está ligada só a patrimônios, a memória conta a história de pessoas, conta a história de povos que passaram por ali e construiriam coisas que hoje ajudam a contar sua história. Quando falamos em preservar a memória, em direito a memória, estamos falando disso, estamos falando em preservar patrimônios históricos que resgatam a memórias de povos e pessoas, que ajudam contar um pouco da nossa história também. Por isso é tão importante preservar nossos patrimônios culturais e históricos.

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  42. Lorraine Silva RA: 21001413 SBC Noturno

    A discussão traz a tona uma nova concepção de memória, na qual ela tem importância histórica e cultural. É importante dar valor e preservar as memórias, uma vez que elas ajudam a reconstruir e a compreender tanto o passado como o próprio presente.
    É por isso que existe o direito e o dever da memória. O direito à memória no que diz respeito a perpetuação de uma cultura ou crença, pois num país como o nosso onde reina a pluralidade e a diversidade, a própria existência dessas culturas faz parte da identidade nacional. O dever da memória nos serve para evitar a repetição de erros, e para o reconhecimento de fatos que possam ter levado a situações trágicas.
    Os patrimônios tem o papel de representar essas memórias e também devem ser preservados, independente dos ideais estéticos, até porque seu valor vai além da sua aparência, estando mais relacionado àquilo que representam.

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  43. Gustavo Rezende de Souza
    RA: 21044913
    BCH - São Bernardo - Noturno

    O direito a memória constituite-se em um valor de extrema importância para preservamos a identidade cultural de uma sociedade, auxiliando na compreensãoo de aspectos relacionados ao passado que são fundamentais para entendermos o presente e as perspectivas de um futuro. Esta memória deve ser preservada plenamente , entretanto, presenciamos valorizações distintas, algumas possuem maior representatividade quando comparadas a outras. O direito a memória é fundamental para a construção de uma identidade cultural entre os povos, tornando homogênea a concepção das diversas culturas e suas inter-relações na formação do nosso país.
    Esta valorização deve ser compreendida por entidades públicas, privadas e por toda a sociedade, promovendo uma visão holística sobre a importância da memória cultural em nossas vidas.

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  44. Thiago Alves de Souza
    RA: 21041212
    BCT - SBC - Noturno

    A palestra trata de um tema que eu considero bastante atual no que diz respeito ao nosso país, que é a questão da memória cultural. Em um país como o Brasil em que adotamos hábitos e termos linguísticos de inúmeros países, é importante que nos esforcemos para conservar a nossa própria memória cultural.
    O " Direito à Memória" lida não só com a questão de nos lembrarmos da nosso passado, de nossas raízes, e sim com que nos lembremos de todos os eventos passados e presentes que constituem a nossa memória social cultural. Então, não se trata apenas do patrimônio físico do nosso país, e sim de todos os elementos que compõem a nossa identidade cultural, como a religião, as revoltas armadas que ocorreram, entre outros.
    Somente discordo em um ponto com o Pai Nelson: o uso da tecnologia por si só não pode prejudicar a nossa memória do nosso passado ligado à cultura africana e o candomblé, pois a tecnologia atual é muitas vezes utilizada para se ter acesso a informações e fatos passados que de outra forma seriam completamente perdidos, como por exemplo os inúmeros documentários sobre as diversas culturas existentes.
    Por fim, acredito que a questão de maior importância em tudo que nos foi mostrado é a de que a diversidade é justamente aquilo que retrata o que somos: um país fortemente miscigenado, de grande diversidade cultural e religiosa, e que permitir que nossa história seja apagada é permitir que um pouco de nós morra junto.

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  45. Camila Aurea Dos Santos
    RA:21047013 SBC- Noturno


    O direito a memória é de extrema importância na preservação da memória de uma sociedade, pois o passado está atrelado ao presente em vários aspectos, e remonta a historia de um determinado momento. É essencial documentar independente do ocorrido (Guerras, ditaduras etc ), não só apenas preservar mas fazer uso da história como mecanismo para evitar os mesmo erros que ocorram no passado tornem a acontecer como no caso citado pela Profª. Dra. Ana Maria Dietrich Sobre os horrores do nazismo.
    É necessário não somente a preservação de monumentos históricos, mas também da cultura “invisível” (religião, culinária musica dança etc) que dever ser cultivada, celebrada e transmitida de geração para geração. O dever da memória é uma herança social de extremo valor em uma sociedade, e é dever do estado e de cada um dos cidadãos mantê-la viva.

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  47. A discussão é muito interessante e foi muito pertinente falar sobre patrimônio, pois este concento está atrelado à ideia de memória. Do latim patri (pai) e monium (recebido), o patrimônio é então uma herança e não só os bens materiais são herdados, os costumes e a história de nossas origens também passam de geração em geração.
    Atentar para o fato de que memórias tristes também devem ser preservadas foi um ponto muito importante da discussão, pois é muito comum em algumas regiões, ver políticos alterando nomes de hospitais, praças, etc, ao ascenderem ao poder. Nesses casos, é provável que os cidadãos não deem importância a essas mudanças. Portanto, é muito importante essa conscientização de que todas as memórias fazem parte do nosso patrimônio e de que este faz parte também de nosso presente.

    Natália
    RA: 21057712
    São Bernardo do Campo - Noturno

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  48. Bianca Caroliny Costa Silva
    RA: 21082713
    SBC - Noturno

    O “direito à memória” é de extrema importância para sabermos mais sobre nossas raízes, sobre culturas e povos diferentes e, sobretudo, para respeitarmos e preservarmos a nossa identidade cultural.
    Além disso, para termos acesso a essa diversidade cultural, é de extrema importância que os patrimônios sejam preservados, e estes não são apenas físicos, mas também a história de um povo e os costumes transmitidos, dentre outros. E precisam ser vistos, como é dito na palestra, não como algo que sobrou, mas sim como algo vivo, relacionado à preservação da cultura.
    Devemos respeitar a diversidade existente entre as pessoas e fazer com que a nossa memória cultural seja mantida. Essa valorização nos ajuda a formar a nossa identidade como povo.

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  49. Juliana Z. O. Santos
    RA: 21044413
    SBC – Noturno

    Em relação ao áudio do Pai Nelson não foi possível escutar com clareza; já as discussões propostas pela Profª Ana Dietrich foram interessantes ao questionar sobre as diferenças entre o Direito a memória x Dever a memória, relacionando o primeiro com o conceito amplo de Patrimônio, sendo este uma imagem do passado. Isso nos leva a pergunta sobre o que deve ser preservado: um exemplo citado é o da cidade de Ouro Preto (MG), em que apenas uma parte do passado foi preservada e a outra (a dos quilombolas) foi ignorada. Se ambas heranças fossem preservadas, certamente teríamos um passado mais detalhado.
    O dever da memória está relacionado aos eventos traumáticos que temos que lembrar, para que em um futuro não venhamos a repeti-los: na palestra, foi citado o caso do Nazismo e, aqui no Brasil, a ditadura.

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  50. Rafael Hauauini Esteves
    Turma A – Noturno – SBC
    R.A: 21040413

    Acredito que o ponto mais interessante da palestra foi a distinção entre o direito da memória e o dever da memória, que enfatiza essa necessidade de que nos recordemos de certos eventos, sem permitir que se diminuam ou distanciem com o tempo, para que eles não voltem a ocorrer ou mesmo para que saibamos reconhecê-los e lidar com eles. Talvez um dos obstáculos para o cumprimento desse dever é a questão levantada pela professora sobre quais patrimônios devem ser preservados e se algum patrimônio deve ser preservado em detrimento de outro, como no caso apresentado dos edifícios da Alemanha comunista.

    Um ponto ressaltado mais relacionado com o direito da memória que também chamou a atenção foi a ideia de se destruir alguém não só fisicamente, mas também sua identidade e história, em uma tentativa de se apagar essa indivíduo completamente, como nos casos do Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial e de desaparecidos políticos em ditaduras.

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  52. O interesse na diversidade cultural brasileira deveria existir como enfoque principal na formação critica do pais,a relação existente entre a memória difundida popularmente e a memória ocultada pelos mesmos,orienta apenas ignorância para com o conhecimento da própria cultura brasileira.Passado e presente devem confluir de modo harmônico afim de construir um futuro tolerante e diversificado,e a negação ou exclusão do passado seja ele qual for,define um futuro limitado e intolerante.

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  54. Rafael Luiz Cosentino
    RA: 21031613
    SBC Noturno

    De forma geral é fundamental destacar a importância de encontros como esse dentro da universidade, pois temos de fazer do espaço acadêmico um local de representação da diversidade e apoio às minorias, historicamente desprezadas no Brasil. A presença de Pai Nelson não representa somente um indivíduo mas também toda uma cultura religiosa que aqui se desenvolveu e possui suas raízes na cultura africana, que infelizmente sofreu inúmeros ataques, fruto do preconceito e da interferência desmedida de um eurocentrismo cultural que aqui se estabeleceu historicamente. 
    Nesse sentido, a noção de patrimônio e memória trabalhadas na palestra tornam-se conceitos centrais no debate da preservação da cultura brasileira. Como todo conceito, eles merecem um tratamento rigoroso, pois não se torna fácil determinar o que merece ou não ser lembrados ou mantidos, explicitando a politização que estes conceitos inevitavelmente carregam. Por isso, a defesa de representação de minorias é também uma construção política que contribui para a elaboração de um conceito de patrimônio e memória mais plural, porém nunca perfeito e acabado, pois a memória é um espaço fluido de constantes reconstruções. 

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  55. Paulo Leal Taveira
    RA:21036312
    SBC Noturno

    A palestra dada pelo Pai Nelson debate assuntos relacionados a cultura afro-brasileira, bem como a utilização da tecnologia. Segundo Nelson, o uso da tecnologia poderia contaminar a passagem dos costumes e conhecimentos da cultura do Candomblé. É de se respeitar e entender que essa opinião é válida, mas temos que levar em consideração a expansão que a tecnologia nos proporciona em diversos âmbitos. Um desses âmbitos se dá na divulgação cultural que é o assunto interessado. Tendo em vista esse impasse é difícil imaginarmos como se daria essa expansão. O fato é que, é de extrema importância que o patrimônio cultural (a linguagem, a história da sociedade, a religião, por exemplo), seja preservado. Alguns períodos foram marcados por fatos extremamente desumanos, como por exemplo o Nazismo, o Facismo, as ditaduras na América do sul. Isso não serve de exemplo para nenhuma sociedade, porém é necessário que haja um reconhecimento da preservação dessa história de alguma forma, à visão desumana dos fatos.

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  56. Rodrigo Danilo R. de Carvalho
    RA: 21052613
    SBC- Noturno

    O que é um patrimônio cultural é algo subjetivo e onde diversas opiniões divergem, o que é importante para um difere para outro, determinados grupos escolhem personagens de acordo com seus interesses, muito do nosso elenco nacional de "heróis" foi escolhido durante os primeiros anos da Republica, com um caráter positivista que formou essas escolhas, como Tiradentes, alçado como martir por lutar contra a Monarquia e representar o movimento republicano, no movimento que ter um caráter afro não combina heróis mestiços que lutaram pela liberdade dos negros de forma pacifica como Luis Gama e José do Patrocínio e a memoria hegemônica afro-brasileira se converge na figura de Zumbi. Porque a diversidade cultural é o respeito a todos, não a escolha do momento.

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  57. carlos vinicius gouveia
    RA: 21042213
    SBC - Noturno
    A memória e a livre expressão cultural devem ser preservadas para garantir a continuidade das diversas culturas existentes e ajudar-nos a entender nossas raízes, através de uma analise critica das mesmas. Todas pessoas sofrem influencias culturais, nas quais moldam e fazem parte da índole do individuo, o transformando em ser subjetivo racional, que se alimenta de cultura. Portanto a preservação da cultura nacional é de suma importância para não apagar as tradições e expressões de grupos que atuam na sociedade nocional a anos.

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  58. RA: 21042213
    SBC- Noturno
    A memória e a livre expressão cultural devem ser preservadas para garantir a continuidade das diversas culturas existentes e ajudar-nos a entender nossas raízes, através de uma analise critica das mesmas. Todas pessoas sofrem influencias culturais, nas quais moldam e fazem parte da índole do individuo, o transformando em ser subjetivo racional, que se alimenta de cultura. Portanto a preservação da cultura nacional é de suma importância para não apagar as tradições e expressões de grupos que atuam na sociedade nocional a anos.

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  59. Leonardo Torresan Santana
    RA:21029312
    SBC- Noturno

    Não há nenhuma sociedade no mundo atual que não tenha tido um processo de formação histórico. Esse passado é de fundamental importância conhecermos, uma vez que o "direito à memória" pode nos trazer ideias novas para o presente assim como nos afastar de possíveis erros que já tenham sido cometidos no passado.
    Ressalto que conhecer a história não é apenas estudar por livros, mas também ter na nossa identidade cultural patrimônios tombados, uma vez que esse tipo de arquivo físico existente pode trazer, por muitas vezes, um conhecimento maior do que qualquer leitura. A identidade cultural tem que ser preservada. Conhecermos a nossa formação como sociedade é fundamental.

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  60. A respeito do tema memória, temos em discussão a questão de que atualmente esquecemos quem somos (desde a cultura brasileira, à cultura de cada estado do país), pois hoje temos a cultura miscigenada.
    A memória é importante pois ja houveram fatos importante que afetaram nossa vida, seja de forma direta ou indireta, para o bem ou para o mal, que se esquecidos pode abrir precedentes para que ocorram novamente ou não ocorram mais (tomando como exemplo o regime Nazista citado pela professora durante o debate).
    Então pode-se ter como conclusão que eventos históricos em nosso país e no mundo estão sendo esquecidos, como se não houvesse relação de tais eventos com as diferentes culturas. Logo cabe refletir que o tema merece maiores discussões a respeito para que os fatos, que marcaram nossa sociedade e nossa identidade cultural, não caiam no esquecimento e sim fiquem em nossas memórias.

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  61. Cristiane N. Eislfeldt
    RA 21069313
    SBC - NOTURNO

    É importantissimo que seja levantado o questionamento sobre a memória cultural nas universidades, e em todos os grupos sociais para que não seja perdida, pois principalmente a memória cultural regional vem sendo esquecida com o tempo.
    O Presente é resultado de tudo que ocorreu, das crenças e costumes dos nossos antepassados, inclusive as injustiças e guerras que devem ser lembrados para que não ocorram denovo e que devido a isso também se deve a identidade do povo, que não pode se perder devido ao tempo.
    Concluímos com isso que devemos sempre nos lembrar das coisas que ocorreram em outras épocas para que seja um aprendizado pro futuro do povo, para que melhoremos os atos ,e para que saibamos de onde viemos.

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  62. Anderson Davi Fernandes de Souza
    O direito e o respeito a memória é de uma importância impar para que se valorize aspectos significativos de nossa identidade como povo,que por motivo de preconceito, políticos ou econômico ficaram a margem.
    A valorização dessa cultura que foi subjugada e que contribui de forma gigantesca para a formação do Brasil como nação merece reconhecimento e ser elevada ao lugar de destaque que merece.
    Conhecer nosso passado é fundamental para o entendimento do Brasil contemporâneo e suas contradições , como o passado pode afetar nossa percepção do mundo e como o esquecimento pode representar um retorno aos mesmos erros.

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  63. juan negreiros baldarenas - cts sbc noturno RA: 21060313

    Infelizmente não tive a oportunidade de assistir a palestra por motivos de trabalho, mas o video ajuda muito a compreender o que foi discutido. A memória das culturas é algo muito importante para a sociedade, inclusive para a sociedade brasileira, composta de uma grande miscigenação ao longo de sua formação. É um direito de todo cidadão ter acesso às informações de forma clara e sucinta. Há quem tente manipular a historia e desviar o curso dos fatos, apagando as memórias não interessantes e assim enganar a sociedade em favor da soberania. É muito importante preservar o patrimonio cultural para que isso não ocorra, e impedir com que as memórias sejam esquecidas.

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  64. Monica Fernandes
    RA:21087313
    SBC-Noturno
    Vivemos em constantes mudanças culturais, isso se deve as miscigenações culturais da qual fazemos parte, temos como consequência o fato de acabarmos por esquecermos a raiz de tudo isso e criando nossas próprias tradições. A palestra ressalta bastante a questão da preservação da cultura brasileira onde pai Nelson fala da cultura africana, tal cultura que influenciou em vários aspectos a construção cultural brasileira e que hoje, juntamente com várias outras culturas e costumes estão sendo esquecidas.
    A conclusão da palestra é de que como sociedade temos o dever de conhecermos e preservarmos nossa identidade cultural.

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  65. Luís Freitas Dos Anjos
    RA: 21049213
    A questão do direito a memória deve ser constantemente debatido, pois para que tenhamos uma identidade de uma cultura, é fundamental o conhecimento dos elementos que compõe os diversos tipos de manifestações culturais existentes na nossa sociedade. Esse debate deve ter por objetivo encontrar as melhores maneiras de preservar a história e a cultura em sua totalidade e não somente nos aspectos considerados "interessantes", já que atualmente a sociedade tem "preferencias" por determinados pontos do passado enquanto outros vão se esquecendo com o tempo, como acontece no Brasil com a ditadura militar (1964-1985). Isso é de extrema importância, pois irá trazer uma série de conhecimentos sobre como a nossa sociedade se modificou com o tempo e como isso influencia no presente, além de contribuir para uma maior vinculação desses conhecimentos que trariam uma maior compreensão das diversidades culturais. O conteúdo a ser resgatado e preservado não deve somente se referir a aspectos materiais, mas também a aspectos imateriais como a dança, a culinária, a língua e etc. Tudo esse esforço deve ser empreendido em conjunto pelas mais diversos atores sociais como autoridades políticas, ativistas, sociedade civil, entre outros, para que nada fique de fora desse grande trabalho e principalmente para manter esse riquíssimo patrimônio de tal maneira que possa ser desfrutado pelas gerações posteriores e façam parte da construção de sua visão de mundo.

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  66. Vivemos em constantes mudanças culturais e fazemos parte da história dessas miscigenações culturais, temos como consequência o fato de acabarmos por esquecer a raiz de tudo isso e criando nossas próprias tradições.
    A palestra ressalta bastante a questão da preservação da cultura brasileira onde pai Nelson fala da cultura africana, tal cultura que influenciou em vários aspectos a construção cultural brasileira e que hoje, juntamente com vários outros aspectos está sendo esquecida. Como sociedade temos o dever de conhecermos e preservarmos nossa identidade cultural.

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  67. Leandro S. de Mendonça RA: 11054213

    O direito a memória é de extrema importância na preservação da memória de uma sociedade, pois além de transmitir a identidade cultural e social, também traz um contexto histórico que evita a repetição de erros cometidos no passado, a exemplo das questões do nazismo, abordadas no debate.
    Por isso é importante lembrar que é necessário a preservação não apenas de monumentos históricos e patrimônios, mas também a hereditariedade da religião, dança, culinária, etc. na sociedade, o que implica num processo de participação de representações, inclusive das ‘minorias’ (muitas vezes com suas memórias fragmentadas, além dos ataques físicos), que são fundamentais para estabelecer as raízes dessa herança tão rica e pouco valorizada atualmente.
    Porém, é importante compreender que a memória é algo dinâmico, o que implica na própria pluralidade, e ressalta a importa da defesa dos direitos e deveres de preservação do patrimônio cultural.

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